Tratamentos

ADENOMIOSE

É uma doença benigna, caracterizada pela invasão do endométrio no miométrio, é o tecido que habitualmente fica restrito à camada mais interna do útero e abriga o embrião no início da gravidez, são responsáveis e podem estar relacionadas a inúmeros problemas, como dor ao menstruar, irregularidade menstrual, alterações da contração uterina e infertilidade.

Ao final do ciclo menstrual, não ocorrendo a gravidez, esse tecido regride e começa a descolar do útero, se exteriorizando, o que nada mais é do que a menstruação.

O sintoma mais clássico da Adenomiose são: a dismenorreia ou dor ao menstruar e tem algumas características, dor cíclica (vem de tempos em tempos) localizada na parte baixa da pelve, podendo irradiar para a coluna lombar; pode confundir-se com cólica intestinal algumas vezes; costuma apresentar melhora com anti-inflamatórios e antiespasmódicos; tem associação com alterações do fluxo menstrual. Dois aspectos importantes: ter dismenorreia não significa que existe Adenomiose (pode ser sintoma de endometriose) e não ter dismenorreia também não significa que não há Adenomiose

O diagnóstico é difícil e o tratamento desafiador, dependendo muito dos objetivos de cada mulher.

ADENOMIOSE E ENDOMETRIOSE:
QUAL A DIFERENÇA?

A Adenomiose é a presença das células do endométrio infiltradas no miométrio (músculo uterino) e endometriose, a presença destas células fora do útero, espalhadas pelo abdome (ovário, intestino, bexiga, etc.), locais onde habitualmente não deveriam existir. Na Adenomiose, durante período menstrual, as células infiltradas do miométrio apresentam discreto sangramento, formando cistos próximos ao endométrio, visíveis ao ultrassom e à ressonância, levando a um aumento do volume uterino, cólicas e fluxos menstruais abundantes e irregulares. Já na endometriose, as células implantadas sobre o peritônio (camada que recobre os órgãos pélvicos), também apresentam sangramentos, levando a uma inflamação crônica da pelve, provocando aderências (os órgãos grudam entre si), endometriomas nos ovários, causando sintomas como cólicas menstruais, dores abdominais, desconforto durante relações sexuais e infertilidade.

QUEM TEM ADENOMIOSE TAMBÉM TEM ENDOMETRIOSE?

Apesar de haver dúvidas na literatura médica, as duas doenças aparentemente não têm uma relação direta, podendo ocorrer isoladamente nas mulheres. Mas a sua associação não é infrequente. Algumas mulheres que já tiveram várias gestações podem ter adenomiose, uma vez que as gestações facilitam a penetração das células do endométrio no miométrio. Por esse ser um outro mecanismo de aparecimento da doença, frequentemente multíparas podem ter adenomiose sem terem endometriose.

TRATAMENTO DA ADENOMIOSE

O diagnóstico e tratamento de doenças sexualmente transmissível, como HPV, Clamídia, Ureoplasma, Micoplasma e Neisseria, deve-se dar através de orientação terapêutica, indicação de vacinas e realização de procedimentos invasivos (cauterização, CAAF, exérese de lesões, aplicação de ácido tricloroacético).

CISTOS OVARIANOS

Cistos ovarianos são bolsas repletas de líquido que se formam dentro ou sobre um ovário. Tais cistos são relativamente comuns. A maioria não é cancerosa (benigna) e desaparece sozinha. O câncer de ovário tem mais probabilidade de ocorrer em mulheres com mais de 50 anos de idade.

Os cistos funcionais se formam a partir das cavidades repletas de líquido (folículos) nos ovários. Cada folículo contém um óvulo. Normalmente, durante cada ciclo menstrual, um folículo libera um óvulo e então desaparece depois que o óvulo é liberado. Contudo, se o óvulo não for liberado, o folículo pode continuar a aumentar, formando um cisto maior.

Aproximadamente 30% das mulheres na pré‑menopausa desenvolvem um cisto. Cistos funcionais raramente surgem após a menopausa.

Há dois tipos de cistos funcionais:

Cistos foliculares: Esses cistos se formam conforme o óvulo está se desenvolvendo no folículo.

Cistos do corpo lúteo: Esses cistos se desenvolvem a partir da estrutura que se forma após a ruptura do folículo e liberação do óvulo. Essa estrutura é chamada de corpo lúteo. Os cistos do corpo lúteo podem sangrar, fazendo com que o ovário fique volumoso ou eles podem se romper. Se o cisto se romper, os líquidos escapam para os espaços no abdômen (cavidade abdominal) e podem causar dor intensa.

A maioria dos cistos funcionais tem menos de aproximadamente 1,5 centímetros de diâmetro. Alguns medem cinco centímetros ou mais. Os cistos funcionais normalmente desaparecem sozinhos depois de alguns dias ou semanas. Nódulos ovarianos não cancerosos (benignos) incluem cistos (principalmente cistos funcionais) e massas, incluindo tumores não cancerosos.

TUMORES OVARIANOS BENIGNOS

Tumores ovarianos não cancerosos (benignos) em geral crescem lentamente e raramente se tornam cancerosos.

Os mais comuns incluem:

Teratomas benignos (cistos dermoides): Esses tumores normalmente se desenvolvem a partir de todas as três camadas de tecido no embrião (denominadas de célula germinativa). Todos os órgãos se formam a partir desses tecidos. Assim, teratomas podem conter tecidos de outras estruturas, como nervos, glândulas e pele.

Fibromas: Esses tumores são massas sólidas formadas por tecido conjuntivo (o tecido que une as estruturas). O crescimento dos fibromas é lento e eles costumam ter menos de sete centímetros de diâmetro. Normalmente ocorrem apenas em um lado.

Cistadenomas: Esses cistos repletos de líquidos se desenvolvem a partir da superfície do ovário e contêm algum tecido das glândulas nos ovários.

A maioria dos cistos e tumores não cancerosos não causa nenhum sintoma, mas alguns causam dor e sensação de pressão na região pélvica.

É possível que o médico detecte nódulos durante um exame pélvico, e então utilize ultrassonografia transvaginal, para confirmar o diagnóstico.

Alguns cistos desaparecem sozinhos.

Cistos ou tumores podem ser removidos através de uma ou mais incisões pequenas (cirurgia minimamente invasiva -Videolaparoscopia cirúrgica) ou mesmo uma incisão grande (cirurgia convencional) nos tumores maiores e às vezes, o ovário afetado também precisa ser removido.

ENDOMETRIOSE

A endometriose é uma doença benigna definida pelo desenvolvimento e crescimento do tecido endometrial, que reveste a cavidade uterina, em locais extra-uterinos, de comportamento crônico, que normalmente evolui de forma progressiva, e acomete predominantemente os órgãos da cavidade abdômino-pélvica, como útero, ovários, tubas uterinas, bexiga intestinos (reto sigmoide e apêndice principalmente), parede abdominal, diafragma e outros

O diagnóstico não é fácil de ser realizado, porque algumas pacientes podem ser assintomáticas ou ter sintomas inespecíficos, caracterizada como uma doença de diagnóstico mais difícil, pois não a regra em sua manifestação. Quando há sintomas, o mais comum é a dor pélvica, normalmente relacionada com o ciclo menstrual ou dor durante a relação sexual e dificuldade para engravidar.

Importante salientar que a endometriose é uma patologia do sistema reprodutor feminino, podendo aparecer a qualquer momento da idade fértil feminina e desaparecer naturalmente após a menopausa.

TRATAMENTO DA ENDOMETRIOSE

É importante esclarecer, que como a endometriose se manifesta de formas diferentes, o tratamento deve ser sempre personalizado, levando- se em consideração questões pessoais da paciente, como o nível de dor e o interesse ou não em engravidar.

A ideia construída a anos na cabeça das mulheres, de que sentir dor ao menstruar “é normal ", associada a falta de informação e alguns dogmas criados pela sociedade, caracteriza como sendo as principais razões para o diagnóstico tardio da doença. Os tratamentos podem ser divididos em dois grupos:

CLINICO ou CIRURGICO.

TRATAMENTO CLÍNICO

Corresponde num primeiro momento a mudança do estilo de vida, com dieta saudável, exercício físico e uso de medicamentos normalmente para interromper o ciclo menstrual. Os mais utilizados são as pílulas anticoncepcionais combinadas, outras opções são a base de progestagenos ministrados de forma contínua.

Outra forma de tratamento, ainda de forma clínica, é com a utilização do DIU hormonal, inserido no útero, onde reduz muito o volume de sangramento e as cólicas menstruais, limitando o aumento das células

endometriais e impedindo a progressão da doença.

TRATAMENTO CIRÚRGICO

Visa retirar o máximo de lesões endometrioides, recompondo os órgãos pélvicos o mais próximo da normalidade. Este procedimento exige estrutura hospitalar adequada.

É importante reforçar que não existe cura para a endometriose, havendo possibilidade do reaparecimento da doença após algum tempo, principalmente quando não se faz o controle e acompanhamento pós-operatório adequado.

Quando a cirurgia para endometriose é indicada?

Quase sempre relacionada a melhora da qualidade de vida da paciente e/ou restabelecer a fertilidade.

A Cirurgia Minimamente Invasiva é uma das opções a serem escolhidas no tratamento da endometriose. Saiba mais sobre cirurgia minimamente invasiva aqui.

MIOMAS

O Mioma são tumores uterinos benignos formados por tecido muscular, onde células da musculatura lisa do útero se organizam, formando nódulos que podem apresentar crescimento progressivo, estimulados na grande maioria das vezes por hormônios (estrogênio e progesterona).

Os sintomas mais relacionados são aumento do volume e da duração da menstruação, cólica menstrual, aumento do volume abdominal e dor abdominal. Normalmente o diagnóstico é suspeitado durante a realização do exame de ultrassonografia pélvica, como achado sem correlação clínica.

Ocorrem em mulheres principalmente na fase reprodutiva da vida, podendo ser únicos ou múltiplos e desde bem pequenos até atingir enormes volumes, dependendo dos fatores hormonais.

A depender da localização e tamanho dos miomas, o tratamento pode ser somente de observação, clínico ou cirúrgico.

É na consulta com o ginecologista, que se define o melhor tratamento, devendo ocorrer de forma individualizada, dependendo da presença ou não de sintomas importantes da idade da paciente e do desejo de engravidar.

TRATAMENTO CLÍNICO

Nos casos em que o Mioma traz desconforto ou é prejudicial à saúde feminina, as opções para tratamento de miomas uterinos são diversas, incluindo o uso de medicamentos (habitualmente para o controle no crescimento) usados por via oral, através de implantes subcutâneos ou até mesmo Dius.

As metodologias de tratamento que utilizam medicamentos podem incluir tanto o uso de drogas injetáveis por via oral, implantes subcutâneos e Dius liberadores de medicamentos, normalmente esses fármacos contêm hormônios que ajudam a controlar o sangramento menstrual, inibem o crescimento do mioma ou até mesmo contribuem para a redução de seu tamanho.

De maneira paliativa apenas visando as consequências, o tratamento hormonal, dos miomas uterinos podem ser feitos por meio de anti-inflamatórios, antifibrinolíticos e até mesmo suplementação de ferro.

A escolha dos medicamentos varia conforme os sintomas apresentados pela paciente, e deve ser feito da maneira individualizada pelo ginecologista que faz o acompanhamento.

A técnica de embolização é outra opção para tratamento de miomas uterinos. Este é um procedimento, realizado pela introdução de um cateter na região da virilha da paciente e injeção de partículas para obstruir a nutrição sanguínea impedindo a chegada de sangue ao mioma, limitando o seu crescimento.

TRATAMENTO CIRÚRGICO

A intervenção cirúrgica é um tratamento de miomas uterinos que costuma ser recomendado apenas quando as demais metodologias conservadoras não foram capazes de controlar os sintomas. O procedimento também pode ser indicado quando há suspeita de malignidade do tumor ou nos casos em que a mulher apresenta dificuldades para engravidar, e a localização do mioma pode levar a essa dificuldade.

Existem duas opções cirúrgicas quando o assunto é tratamento de miomas uterinos: a miomectomia e a histerectomia. No primeiro caso, é feita a retirada somente do mioma, preservando assim os órgãos reprodutivos da mulher. Esta é a intervenção geralmente recomendada para pacientes que desejam engravidar, e pode ser realizada por vídeo histeroscopia, videolaparoscopia, cirurgia robótica ou laparotomia (corte semelhante ao da cesárea).

A histerectomia, por sua vez, é uma cirurgia que consiste na retirada do útero, seja de maneira total ou parcial. Esta é uma intervenção recomendada principalmente para mulheres que já tiveram filhos e não têm mais o desejo de engravidar.

TRATAMENTO CLÍNICO

Nos casos em que o Mioma traz desconforto ou é prejudicial à saúde feminina, as opções para tratamento de miomas uterinos são diversas, incluindo o uso de medicamentos (habitualmente para o controle no crescimento) usados por via oral, através de implantes subcutâneos ou até mesmo Dius.

As metodologias de tratamento que utilizam medicamentos podem incluir tanto o uso de drogas injetáveis por via oral, implantes subcutâneos e Dius liberadores de medicamentos, normalmente esses fármacos contêm hormônios que ajudam a controlar o sangramento menstrual, inibem o crescimento do mioma ou até mesmo contribuem para a redução de seu tamanho.

De maneira paliativa apenas visando as consequências, o tratamento hormonal, dos miomas uterinos podem ser feitos por meio de anti-inflamatórios, antifibrinolíticos e até mesmo suplementação de ferro.

A escolha dos medicamentos varia conforme os sintomas apresentados pela paciente, e deve ser feito da maneira individualizada pelo ginecologista que faz o acompanhamento.

A técnica de embolização é outra opção para tratamento de miomas uterinos. Este é um procedimento, realizado pela introdução de um cateter na região da virilha da paciente e injeção de partículas para obstruir a nutrição sanguínea impedindo a chegada de sangue ao mioma, limitando o seu crescimento.

TRATAMENTO CIRURGICO

A intervenção cirúrgica é um tratamento de miomas uterinos que costuma ser recomendado apenas quando as demais metodologias conservadoras não foram capazes de controlar os sintomas. O procedimento também pode ser indicado quando há suspeita de malignidade do tumor ou nos casos em que a mulher apresenta dificuldades para engravidar, e a localização do mioma pode levar a essa dificuldade.

Existem duas opções cirúrgicas quando o assunto é tratamento de miomas uterinos: a miomectomia e a histerectomia. No primeiro caso, é feita a retirada somente do mioma, preservando assim os órgãos reprodutivos da mulher. Esta é a intervenção geralmente recomendada para pacientes que desejam engravidar, e pode ser realizada por vídeo histeroscopia, videolaparoscopia, cirurgia robótica ou laparotomia (corte semelhante ao da cesárea).

A histerectomia, por sua vez, é uma cirurgia que consiste na retirada do útero, seja de maneira total ou parcial. Esta é uma intervenção recomendada principalmente para mulheres que já tiveram filhos e não têm mais o desejo de engravidar.

PÓLIPOS UTERINOS

Pólipos são nódulos que se desenvolvem na camada que reveste o útero internamente, o endométrio. Temos um pólipo quando o tecido da parede de algum órgão (mucosa) cresce de maneira incomum. Isso é mais frequente de ocorrer em pessoas acima dos 50 anos.

É importante saber que a grande maioria dos pólipos são benignos, pois somente 3% tendem a se malignizar e tornarem-se câncer.

Sintomas de Pólipos Uterinos

Os principais sintomas da existência de pólipos uterinos são: - irregularidade nos períodos menstruais, normalmente com aumento do fluxo,

- sangramentos vaginais entre menstruações e após as relações sexuais,

- dor aumentada durante o período menstrual,

- dificuldade de engravidar, pois há dificuldade na fixação do(s) óvulo(s) fertilizado(s) no útero.

Como esses sintomas são comuns a diversas outras patologias, somente com um exame de imagem podemos ter a certeza de qual problema é o causador desses sintomas.

No caso, o exame indicado é a ultrassonografia transvaginal. O que o pólipo endometrial pode causar?

Infertilidade, pois dificultam a implantação do embrião, e ocasionam aumento do fluxo menstrual.

Sangramentos depois das relações sexuais e após a menopausa, e Infecções. Pólipo endometrial: Como é feita a retirada?

O tratamento mais recomendado é a retirada do pólipo por histeroscopia. A técnica consiste em introduzir um aparelho muito fino na cavidade do útero, com uma microcâmera em sua extremidade. O pólipo é então ressecado e, com uma pequena tesoura, dependendo de seu tamanho, é dividido em fragmentos e retirado. Este procedimento é geralmente realizado sob anestesia, mas em alguns casos pode ser feito em consultório e geralmente leva entre 5 e 30 minutos.

O procedimento não costuma ser doloroso. No entanto, você pode sentir algum desconforto durante o procedimento. O seu médico pode prescrever algum tipo de sedativo para você tomar com antecedência e a dosagem da anestesia dependerá do propósito de sua histeroscopia.

RETIRADA DO ÚTERO (HISTERECTOMIA)

O útero é um importante órgão feminino relacionado com a nossa reprodução. As principais funções do útero são: Garantir o alojamento do óvulo fecundado; Fornecer as condições necessárias para que o bebê seja desenvolvido.

Com a chegada da idade e do climatério, na presença de miomas, sangramentos acentuados ou presença de leões suspeitas de malignidade, a retirada do útero (histerectomia) pode fazer-se necessária.

Por vezes, dependendo da idade e alguns outros fatores, esta cirurgia é acompanhada da remoção simultânea dos ovários (ooforectomia). A retirada das trompas ou tubas uterinas é uma medida recomendada sendo que grande parte dos cânceres ovarianos se originam nas tubas uterinas.

A histerectomia é a remoção cirúrgica do útero, que também pode incluir a retirada das trompas adjacentes e do ovário. A histerectomia pode ser utilizada no tratamento de problemas como mioma uterino, dor pélvica, sangramento uterino anormal, endometriose e prolapso uterino, que é quando o útero se move para baixo da vagina por conta da fragilidade dos músculos do assoalho pélvico.

Tipos de Histerectomia

Histerectomia parcial: remoção da parte superior do útero e do colo do útero; Histerectomia completa: remoção do útero, incluindo o colo do útero;

Histerectomia radical: remoção do útero e dos ligamentos do órgão, do colo do útero e de tecido da vagina em torno do colo do útero.

TÉCNICAS PARA A REALIZAÇÃO DA HISTERECTOMIA

Histerectomia Videolaparoscópica
Realizada através de uma cirurgia minimamente invasiva. Através de três ou quatro pequenos orifícios, é introduzido pinças especiais guiados por uma endocâmera.

Histerectomia Abdominal
A remoção do útero é feita através de uma incisão no abdômen. Este método é escolhido para a retirada de grandes tumores e pode causar mais desconforto, além de exigir mais tempo e cuidados na recuperação da paciente.

Histerectomia vaginal
Realizada sem incisões abomino pélvicas. Geralmente utilizada esta técnica, em pacientes com prolapsos genitais.

SANGRAMENTO UTERINO ANORMAL

Sangramento uterino anormal é um distúrbio ginecológico frequente, caracteriza-se por sangramentos uterinos de maior quantidade e/ou duração, e causam impacto na qualidade de vida e social das mulheres.

Ele ocorre com mais frequência no início e no final da idade fértil: 20% dos casos ocorrem em meninas adolescentes e mais de 50% podem ocorrer em mulheres com mais de 45 anos de idade.

A origem se deve a um estímulo hormonal inadequado sobre o endométrio. O diagnóstico é feito por exclusão, após cuidadosa eliminação das causas orgânicas de sangramento uterino representadas pela gravidez e suas complicações, patologias uterinas e pélvicas benignas e malignas e problemas como distúrbios da coagulação, doenças sistêmicas, endocrinopatias ou uso de medicamentos que interferem na ação hormonal ou nos mecanismos de coagulação.

Interromper a menstruação foi durante muitos anos um assunto de difícil aceitação por algumas mulheres. Na maioria dos casos de sangramento uterino anormal, o tratamento clínico pode resolver o problema. A abordagem cirúrgica costuma ser associada em alguns casos ou quando há falha do tratamento conservador.

PROLAPSO GENITAL

Chamado também de prolapso vaginal, por afetar mais comumente pacientes do sexo feminino, ou também conhecido, popularmente como “bexiga caída”, o prolapso genital é uma condição médica onde os músculos da pelve perdem a capacidade de sustentar os órgãos localizados na região.

Assim, conforme a condição evolui, os órgãos que ficam ali, como o útero, a bexiga, e o reto, podem sair ( parcial ou totalmente ) pela vagina.

Geralmente, o prolapso genital pode ser especificado de acordo com o órgão mais afetado. A retocele, por exemplo, é quando o reto é o órgão mais afetado pelo enfraquecimento dos músculos pélvicos, enquanto a cistocele é a bexiga.

Uma das principais causas de prolapso genital feminino , é a gravidez, sendo que o prolapso genital pode acontecer depois de várias gestações ou até mesmo depois de um ou mais partos , que acontecem por meio do canal vaginal. Alterações hormonais e obesidade também podem causar o prolapso genital.

Por fim, conforme a idade avança e especialmente após os 60 anos, pacientes do sexo feminino também podem apresentar o prolapso genital.

Geralmente, nos estados iniciais do enfraquecimento dos músculos do assoalho pélvico, característico do prolapso genital, o paciente pode não apresentar sintomas.

No entanto, conforme o quadro piora, o paciente pode sentir uma sensação de peso ou de incômodo na região genital , além de:

- Dor que piora ao fazer exercícios;

- Sensação de estar com algo entre as pernas ou mesmo sentado em uma bola;

- Dor na base das costas;

- Sangramento vaginal;

- Dores ao ter relações sexuais;

- Perda do controle ao urinar (nos casos em que a bexiga é afetada);

- Prisão de ventre ou diarreia (nos casos do reto afetado);

- Vontade frequente de ir ao banheiro, mesmo sem eliminar nada.

O prolapso genital precisa ser tratado de acordo com o que está causando a condição.Em algumas pacientes, se a causa principal for o excesso de peso ou o enfraquecimento dos músculos, emagrecer e realizar exercícios de fisioterapia pélvica podem ajudar.Em outros casos mais sérios, pode ser recomendado fazer procedimentos cirúrgicos, para que os órgãos possam ser colocados em seus devidos lugares.

Consultas, Exames Ginecológicos e Checkup feminino

O médico ginecologista é responsável pela avaliação em caráter preventivo, através de exames ginecológicos ou em decorrência de alguma queixa feminina, para diagnosticar, prevenir e tratar patologias do sistema reprodutor feminino. Elas ocorrem normalmente, após o início da vida menstrual (menarca). Os exames realizados no consultório, são: exames ginecológicos, coleta de papanicolau, HPV, DST, ultrassonografia, exames mamários e exame clínico.

Climatério e Menopausa

Diagnóstico através de anamnese e exames complementares, para identificar os períodos de climatério e menopausa. Com sua correção terapêutica quando indicado e necessária, melhora a qualidade de vida e a longevidade feminina. A profilaxia e prevenção de doenças comuns, neste período, com diagnóstico precoce e acompanhamento, são fundamentais para o tratamento.

Cirurgia Ginecológica

São procedimentos realizados para o tratamento de problemas no aparelho reprodutor feminino, podendo ser convencionais ou minimamente invasivas.

As cirurgias minimamente invasivas são:

ㅤ✦ Videohisteroscopia: importante no tratamento de problemas na cavidade uterina, como pólipos, miomas submucoso, sangramentos anormais, extração de dispositivo intra-uterino, etc;
ㅤ✦ Videolaparoscopia: procedimento realizado através de endocâmera intra abdominal, para o tratamento de doenças no aparelho genital feminino (útero, trompas, ovário, bexiga), temos como exemplo a retirada de útero (histerectomia), miomas, tratamento da endometriose (superficial e profunda), retirada de tumores e cistos ovarianos, tratamento de aderências (tubárias, intestinais) etc …

As cirurgias convencionais são:

ㅤ✦ Abdomino pélvicas: Tumores uterinos e ovarianos de grande volume, neoplasias ginecológicas, miomas múltiplos, endometriose avançada, correção de incontinência urinária por via alta, histerectomias com úteros superiores a 800 cc;
ㅤ✦ Perineais e vaginais: utilizadas para a reparação da anatomia na região genital externa, como: perineoplastia, correção de incontinência urinária, labioplastia ou ninfoplastia (cirurgia íntima), retirada de cisto de bartholim (bartholinite).

Implantes hormonais e Dispositivo intra-uterino

São utilizados como métodos de anticoncepção de longa duração, sendo indicados conforme a necessidade de cada paciente, sendo que a comodidade e segurança são seus grandes aliados.

ㅤ✦ Implanom: Implante subcutâneo, colocado no braço, sob a pele, sendo um procedimento realizado em consultório, com anestesia local e de fácil realização, sua durabilidade é de até 3 anos, com eficácia superior a 99%, com retorno da fertilidade de forma plena, após sua remoção.
ㅤ✦ Dispositivo Intra-uterino Hormonal: São implantes colocados dentro do útero, normalmente no consultório, podendo também ser realizado no hospital, com duração de até 5 anos, agindo na melhora dos quadros de cólica e sangramento menstrual aumentados, também apresenta retorno à fertilidade, após sua remoção.
ㅤ✦ Dispositivo Intra-uterino de Cobre e de Prata: São dispositivos metálicos, colocados dentro do útero, com a função de anticoncepção através de uma barreira espermaticida criada pelos sais metálicos, com durabilidade média de 5 anos, sem interferência no ciclo hormonal da paciente.

Estes métodos são todos extremamente seguros, não causam abortamento ou infertilidade.

Tratamento de DSTS E HPV

O diagnóstico e tratamento de doenças sexualmente transmissível, como HPV, Clamídia, Ureoplasma, Micoplasma e Neisseria, deve-se dar através de orientação terapêutica, indicação de vacinas e realização de procedimentos invasivos (cauterização, CAAF, exérese de lesões, aplicação de ácido tricloroacético).

Rejuvenescimento íntimo (laser, radiofrequência e outros)

Visa reestabelecer o trofismo e aspecto jovial da região genital, estimulando o colágeno (com laser ou Fraxx), fazendo preenchimento (com substâncias como a hialuronidase) e melhorando a sensibilidade genital, seu aspecto estético, levando a um ganho significativo nas funções sexuais.